Cada um de nós consome uma média de 20 kg de pescado por ano – quase o dobro de há 50 anos atrás.

Seria difícil imaginar as nossas dietas sem pescado continuando a procura global a aumentar. Para satisfazer o nosso apetite, estamos a apanhar mais pescado do que o oceano pode produzir.

Chegámos a um ponto onde os ecossistemas marinhos e muitas comunidades locais – especialmente em países em desenvolvimento – estão em risco. A sobrepesca tornou-se a segunda maior ameaça para nossos oceanos, depois das alterações climáticas, e brevemente poderá não haver mais peixe para pescar, produzir ou comer.

Felizmente, podemos travar a pesca não sustentável. Mas precisamos da sua ajuda.

Mais de metade do pescado que compra vem de países em desenvolvimento.

A União Europeia é o principal importador mundial de pescado, mais de metade é importado de países asiáticos, africanos e outros em desenvolvimento, onde muitas comunidades locais dependem da pesca para sobreviver. O peixe e o marisco são as mercadorias mais comercializadas globalmente.

NÓS DEPENDEMOS DAS IMPORTAÇÕES

Cada português come uma média de 56,8 kg de peixe por ano, e cerca de 60% deste é importado.

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93%

dos stocks de peixe avaliados no Mediterrâneo estão sobrexplorados

31%

dos stocks globais de peixe estão sobreexplorados

800 milhões de pessoas dependem do peixe como fonte de nutrição e de rendimento para as suas famílias. A maioria destas pessoas vivem em países em desenvolvimento.

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Em 2014, os países mediterrânicos da UE importaram cerca de

85%

do pescado que consumiram

 

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A pesca ilegal, não declarada e não regulamentada em breve poderá chegar até aos

26 milhões de toneladas

mais de

30%

da captura anual total do mundo

 

Estamos todos ligados e, juntos podemos fazer a diferença.