Espadarte
Xiphias gladius
- Índico Ocidental (FAO 51): ZEE das Maldivas 1*/ Índico Oriental (FAO 57) 2*1* - Linhas de mão, Salta e Vara 2* - Linhas de Mão e Salto e Vara
- Índico Ocidental (FAO 51): ZEE da África do SulPalangre Pelágico
- Atlântico Oriental Central (FAO 34), Pacífico Sudeste (FAO 87)1* / Atlântico Sudeste (FAO 47): ZEE da África do Sul, Mar Mediterrâneo (FAO 37), Pacífico Sudeste (FAO 87), Índico (FAO 51; 57) 2*1* - Redes de emalhar de deriva 2*- Palangre Pelágico
BIOLOGIA
O Espadarte (Xiphias gladius), é a única espécie, da sua família, que ocorre em águas temperadas e tropicais por todo o globo. Tem um crescimento rápido e atinge a maturidade sexual cedo. O seu comprimento médio é de cerca de 2m, mas pode apresentar um tamanho superior. Normalmente, fora da época de desova vive de forma solitária. Alimenta-se de lulas e peixes que vivem em cardume, como sardinhas e cavalas.
SITUAÇÃO DAS POPULAÇÕES
A população do Mediterrâneo tem sofrido sobrepesca ao longo de 30 anos, pelo que é necessária uma intervenção urgente. No entanto, em áreas como o Oceano Índico, o Atlântico Noroeste e Pacífico, à exceção do Pacífico Oriental, encontra-se em boas condições. No Pacífico Oriental as capturas estão a aumentar de uma forma alarmante e o Espadarte já se encontra ameaçado.
EFEITOS ECOLÓGICOS
Os palangres e as redes de emalhar de deriva têm uma elevada pesca acessória de tartarugas e aves marinhas, golfinhos, tubarões e outras espécies de peixes. Algumas destas espécies encontram-se ameaçadas e esta pesca acaba por ser uma ameaça adicional às suas populações. A taxa de rejeição (devolução ao mar) representa cerca de ⅓ das capturas totais. A captura de predadores de topo, tal como o espadarte, pode ter impactos negativos no meio ambiente a longo prazo.
GESTÃO
As organizações regionais de gestão de pesca são responsáveis pela gestão da pesca em oceano aberto e as leis nacionais são aplicadas nos mares costeiros. No entanto, as suas medidas de gestão, na sua maioria, não são suficientemente abrangentes e na sua maioria as organizações acabam por não conseguir aplicar as suas regras. A gestão acaba por ser parcialmente eficiente, ou não eficiente.