Escamudo/Paloco

Pollachius virens, P. pollachius

    • Atlântico Nordeste (FAO 27): Alemanha, Dinamarca, França, Noruega, Reino Unido 1* Atlântico Nordeste (FAO 27): Portugal, Espanha e França 2*
      1* - Redes de Emalhar de Fundo 2* - Linhas de Mão
    • Atlântico Nordeste (FAO 27): ZEE da Noruega; Escócia, Espanha, França, Irlanda, Portugal, Reino Unido 1* Atlântico Nordeste (FAO 27): Alemanha, Dinamarca, França, Noruega; Irlanda, Reino Unido, Escócia, França 2*
      1* - Redes de Emalhar de Fundo 2* - Arrasto de Fundo

    BIOLOGIA

    O Paloco (Pollachiusspp.) é um predador de cardume que se alimenta de arenque e outras espécies semelhantes. Habita as águas da Islândia, Noruega, Svalbard e no Mar do Norte, avança ainda a Norte de Kattegat e do estreito de Skagerrak. Pode crescer até aos 1,30 m de comprimento e atingir os 25 anos de idade. Devido ao seu crescimento lento, à sua maturidade sexual lenta e longevidade são vulneráveis à sobrepesca.

    SITUAÇÃO DAS POPULAÇÕES

    Considera-se que as populações de Paloco são saudáveis e pescadas em níveis sustentáveis. Esta espécie é normalmente pesca acessória em pescarias mistas. Assim sendo, existe pouca informação sobre o tamanho da população pelo que não é possível confirmar a sustentabilidade da sua captura.

    EFEITOS ECOLÓGICOS

    Nas pescarias de Paloco, a pesca acessória e rejeições (devoluções ao mar) são moderadas e as atividades pesqueiras apresentam apenas pequenos efeitos em comunidades bentónicas (fundos marinhos). Em algumas regiões existem uma considerável pesca acessória de juvenis, ainda incapazes de se reproduzirem. A pesca por arrasto pode provocar alterações nas comunidades bentónicas, existindo ainda a possibilidade de pesca acessória de espécies ameaçadas, como tubarões e mamíferos marinhos.

    GESTÃO

    Para as populações de Paloco existe um plano de gestão que inclui o controlo da pesca de arrasto e das rejeições, estando já implementado de forma eficaz. As populações no Mar da Noruega são geridas de forma eficaz. A gestão de P. pollachiusnão é específica para a espécie e apenas se demonstra parcialmente eficaz. Está de acordo com o quadro europeu para a Política Comum de Pescas (PCP) e está a decorrer a implementação de uma gestão com base numa abordagem ecossistémica.