Ostra do Pacífico
Crassostrea gigas
- Atlântico Nordeste (FAO 27): ZEE Noruega 1*/ Atlântico Nordeste (FAO 27): Europa 2*1* - Apanha à mão 2* - Aquacultura em Bandejas, Jangadas, Cordas e Viveiros
BIOLOGIA
A forma da Ostra do Pacífico (Crassostrea gigas) varia conforme o ambiente em que vive. As ostras adultas podem atingir um máximo de 30 cm de comprimento, mas o seu comprimento normal varia entre os 8 e os 15 cm. Alimentam-se de plâncton e detritos. Vivem em estuários e preferem solos firmes estando normalmente agregadas a rochas em profundidades entre os 5 a 40 m. Em condições favoráveis, a taxa de crescimento da Ostra do Pacífico é bastante rápida, o que a torna uma espécie muito importante para a aquacultura (especialmente na Noruega). Na Europa distribui-se em variadas zonas da Noruega, na costa Oeste da Suécia, algumas zonas de França e no Mediterrâneo.
SITUAÇÃO DAS POPULAÇÕES
A sua situação ao longo da costa europeia é maioritariamente desconhecida, mas aparenta ter vindo a aumentar devido à elevada capacidade de adaptação da espécie a variações ambientais, especialmente quando comparadas com espécies nativas. Com taxas rápidas de crescimento e uma maturidade precoce, a sua vulnerabilidade à pressão pesqueira é baixa.
EFEITOS ECOLÓGICOS
Uma vez que o tipo de pesca praticado é a apanha manual, um método muito seletivo, não ocorre pesca acessória nem rejeições (devolução a mar) e o seu impacto nos habitats bentónicos (fundos marinhos) é muito baixo.
GESTÃO
Não estão disponíveis detalhes sobre um plano de gestão específico para a Ostra do Pacífico. Para uma melhor perceção dos impactos positivos e negativos da distribuição desta espécie são necessários mais estudos sobre o ecossistema.